É o que garante a secretária municipal de Educação, Desporto e Turismo de Nova Alvorada, Loreni Romanini. Segundo ela, a Escola Edílio Luis Chesties já tem Decreto de Criação no Diário Oficial (D.O) do Estado, então não há mais como retroceder no processo de criação.  Além disso, “a parte pedagógica - o PPP (Projeto Político Pedagógico), o Regimento, as disciplinas e os projetos de valores, já estão prontos e aprovados. Falta ainda definir a questão dos monitores, como serão preenchidos esses cargos. Se vamos contratar, terceirizar ou criar o cargo dentro do Município, ainda não sabemos. O certo é que no início do próximo ano, os monitores estarão trabalhando na Escola Cívico Militar”, garante a secretária.

A escola também já tem sua identidade visual definida, com uniformes para serem licitados ainda este ano e as placas indicativas na entrada da cidade prontas para serem colocadas, uma das exigências da Legislação.

Sobre o que representa para o município uma escola dessa tipologia, Loreni pondera: “nosso objetivo é resgatar os valores na vida não só dos alunos, mas das famílias também e de toda a comunidade escolar, incluindo alunos, pais, professores, todos incluídos. Vamos resgatar a Educação que tínhamos lá atrás. A Escola não é militar, ela é cívica, com a presença dos militares, mas com o olhar pedagógico dos nossos professores, da equipe diretiva, dos coordenadores pedagógicos e da Secretaria Estadual de Educação. Essa escola vem para melhorar nossa comunidade, para quem sabe, no futuro, termos cidadãos melhores”.

 Os eixos que vão nortear o trabalho pedagógico da Escola estão voltados para questões que hoje são muito necessárias de serem olhadas. “É um resgate do civismo, dos valores da família, do respeito, da dignidade do ser humano, da sustentabilidade”, afirma ainda a secretária.

Encerramento do ano letivo

Sobre o ano letivo de 2002, que aproxima-se do seu final, Loreni avalia como positivos os resultados da Educação no município depois de dois longos anos de pandemia. “Os alunos retornaram às aulas presenciais com grandes lacunas em sua aprendizagem. Contratamos uma psicopedagoga, uma psicóloga e uma fonoaudióloga para dar suporte e ajudar os alunos nessa recuperação do que foi perdido em função da pandemia. O esforço das famílias foi fundamental nesse processo; os pais, em sua maioria, colaboraram e ajudaram em casa e isso  ajudou as crianças a terem menos prejuízo. Os professores empenharam-se muito para dar um atendimento individualizado para diminuir os efeitos da pandemia. Tudo isso colaborou para que nosso município tivesse as melhores avaliações da região, incluindo as escolas municipais e estaduais, nas provas do Ideb (Indice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Provinha Brasil. O esforço e o comprometimento dos professores fez toda a diferença”, finaliza, satisfeita.